sábado, 30 de agosto de 2014

Continuação "Jogadores mais do que especiais..."

               
(Imagem: LANCENET!)

              No último post foi dito que cada time tem seu ídolo, que cada torcedor tem um jogador que admira muito e morre de orgulho. Isso acontece mesmo? Em todos os times, com todos os torcedores? Penso que sim! Temos nossos ídolos na música, na família, na televisão... no futebol não seria diferente, no Corinthians (meu digníssimo time) não seria diferente. Maaas, talvez, com certeza, eu não seja a melhor corintiana pra falar sobre esse assunto.
                Quando fui questionada pela santista mais incrível desse mundo (que, inclusive, criou o tema do post) sobre meus ídolos, eu tive que refletir por um tempo. Pensei: “É claro que eu tenho ídolos, todo mundo tem!! O futebol é cheio deles. O Flamengo tem o Zico, o Santos tem o Pelé e mais recente talvez o Neymar, o São Paulo tem antes e agora o Rogério Ceni rs. E o Corinthians? O Corinthians tem quem?” e confesso (podem julgar) que foi aí que percebi que eu não tinha um ídolo no meu próprio time.
                Depois disso, eu estava conversando sobre o assunto num táxi com uma amiga e o taxista falou com objetividade: “O Corinthians tem o Sócrates”. Sim, o cara foi sensacional dentro e fora de campo e provavelmente seja o ídolo de muita gente (obviamente é, ok), mas não é o meu. Sócrates foi incrível e amo o fato dele fazer parte da história do Timão de uma maneira tão bacana! Só que não sinto uma proximidade grande com ele, talvez por não ter visto o cara jogar em ~tempo real~.
                E aí, sendo sincera comigo mesma e pensando um pouco melhor sobre os jogadores que eu gosto e se destacaram/destacam muito pra mim, lembrei do Paulinho, que foi muito importante pro Corinthians e que eu sempre gostei bastante! Admirei e admiro o futebol desse cara e sinto muito a falta dele no time. “Nossa, Amanda, ele é o melhor que você consegue aproximar de um ídolo? Tá comparando Paulinho com Pelé?” Bom, estou simplesmente falando de um jogador que eu tenho muito carinho e saudade... Afinal, ídolos são envoltos desses sentimentos, não?
                Não sei o que todos os corintianos pensam sobre o assunto, mas eu (eu, eu e eu) não acho o Corinthians um time igual aos outros (pode isso no blog? Uma vez só pode, né?). Pra mim, o Corinthians é uma torcida que tem um time e não um time que tem uma torcida. E talvez essa seja a resposta para o questionamento inicial. Eu acredito que meu maior carinho, minha admiração extrema e minha idolatria seja por essa torcida maravilhosa, que move o time e seus jogadores.
                Deixando de lado o fanatismo e passando para um momento imparcial e final, tenho que admitir: na realidade todas as torcidas (e não falo somente das organizadas) dão vida, movem seus times e devem ser respeitadas e admiradas por todos.

Tentativa de ficar imparcial pelo menos na imagem.

Amanda Rezende, a corintiana do blog.
             

                

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Jogadores mais do que especiais...


Todo clube de futebol tem aquela lista de nomes dos jogadores que nunca serão esquecidos, né? Tem aquele cara que fez aquele gol, aquela jogada, conquistou aquele título, fez aquela campanha, agiu daquela forma especial. Em resumo, aquele cara que fez aquela coisa especial.
Dentre centenas de jogadores que passam pelo clube ao longo de sua existência, alguns se destacam. A simpatia, a habilidade, a forma diferente de ser. Caras especiais que marcam a história do clube e das nossas vidas, que sempre terão um espaço no nosso coração.
Rogério Ceni e São Paulo, (São) Marcos e Palmeiras, Paulo Baier e Atlético-PR, Juninho Pernambucano e Vasco, entre outros (que no momento eu não lembro, mas isso a gente releva). Nomes que são associados logo de cara ao seu clube. Uma identificação que vai bem além do gramado e das torcidas específicas.
Como falar em Pelé e não falar em Santos? Como falar em Santos e não lembrar de Pelé? Impossível! A história do rei do futebol e do clube praiano se confundem. Até guerra a “dupla”, Santos e Pelé, parou. Muitas histórias, muitas glórias. Motivo de muito orgulho para todo santista, os que viveram a época e os que só conhecem a histórias (e os vídeos tbm, graças a amada tecnologia).

(Imagem: Mkt Esportivo)

Pedaladas, uma geração, alegria exalando, inspiração de vários meninos, conquista de títulos e corações ao redor do Brasil e mundo. Assim é Robinho, eterno menino da Vila Belmiro. Diego e Robinho, como esquecer dessa dupla? Diego ainda é lembrado com muito carinho (não por alguns), mas Robinho é quase unanimidade.

(Imagem: Sua Cidade)

Pepe, Coutinho, Mengálvio, Dorval, Chulapa, Fábio Costa,  Neymar, Léo... Nomes não faltam para ilustrar os jogadores que estarão para sempre na memória do santista.

A volta de um ídolo ao clube traz de volta não só toda a mística envolvida, mas traz com ela muito amor e comoção. Essa semana, Robinho voltou (nem amei, imagina). Como não associar nosso menino as muitas alegrias que nos deu? Só de ver o sorriso desse moço na (re)apresentação, a alegria dele ao vestir o manto e a emoção dele hoje em campo já deixa qualquer santista feliz da vida.

(Imagem: Globo Esporte)

 No próximo post, Amanda (a corintiana do blog) vai falar um pouco sobre os jogadores do Timão que ela considera especiais e o sentimento dela em relação a eles.


P.S I: Não entrei nos detalhes da atual situação do time do Santos porque o objetivo aqui não era esse.
P.S II: Amandita está feliz, pois o Corinthians dela ganhou do meu Peixe.



Vanessa Moura, a santista do blog (fato que vc já deve ter percebido).

segunda-feira, 28 de julho de 2014

E se não existisse torcida?

Jogo de futebol, estádio vazio. Não, não estamos falando da presença de poucos torcedores e sim do estádio completamente vazio. Todas as cadeiras, espaços na arquibancada e até camarotes totalmente sem ninguém. Uma partida completamente sem espectadores (fisicamente). Tipo um treino fechado, só que valendo.
Difícil de imaginar, né? Mas foi exatamente isso que aconteceu esse final de semana na Arena da Baixada (Curitiba). O time da casa, Atlético-PR, punido por aquele episódio de selvageria das torcidas no último jogo do Brasileirão do ano passado contra o Vasco (clique aqui para relembrar), cumpriu o primeiro dos quatro jogos sem a presença da torcida nas partidas como mandante.

(Imagem: Gazeta do Povo)

Diante do fato lamentável fez-se necessário tomar medidas com o objetivo de diminuir a violência nos estádios. Punição justa, lógico. Mas o que realmente ficou no ar foi a questão: o que seria do futebol sem a torcida?
Pensei, pensei, pensei e cheguei à conclusão de que o futebol não existiria sem torcida. E não só porque a torcida mantém o mercado futebolístico, mas também porque não tem graça ver um jogo sem a alegria delas. Os gritos, as músicas, as baterias, a rivalidade (saudável, claro). Tudo isso é o que realmente dá graça a uma partida de futebol.
Sem torcida, dá pra ouvir tudo, todos os gritos dos treinadores e jogadores. Bandeiras e juiz não ficam “pressionados” pela torcida que, as vezes, quer ganhar o lance no grito. Dá pra ouvir em alto e bom som o apito do juiz (até muito alto, diga-se de passagem). Mas não, não é legal.
Outro detalhe: sem a presença da torcida não existiria a questão de “jogar em casa”. O Atlético que o diga, jogou na Arena sem sua torcida e perdeu do Fluminense (por 3x0). O que se via em campo era uma neutralidade, o fator “casa” sem torcida, de nada adianta. Não há pressão contra o time visitante. Aliás, nem pode-se falar em “mandante” e “visitante”, já que o campo torna-se neutro.

Resumindo, sem torcida:  

 com torcida: 


No fim das contas, futebol, acaba sendo um detalhe. Sim, por que não? Do que adianta ver 22 jogadores disputando uma partida (por mais técnica, bonita e/ou malandra que seja ela) e não ter aquela vibração da torcida na hora do gol ou nos lances legais? Tudo fica mais cinza. Não sei bem definir, mas é bem estranho. Fica uma sensação de vazio.
Futebol é alegria e alegria requer pessoas, união, sorrisos. Sem torcida tudo seria chato. Enfim, por um mundo com mais torcida!

 P.S: Não estamos falando aqui, necessariamente, de torcidas organizadas (que amo, aliás) e sim de torcedores. Pessoas, como eu e você, que se emocionam com uma partida e que amam o futebol.

Vanessa Moura, santista "doente" e uma das Donas do Jogo ;)

terça-feira, 15 de julho de 2014

Amor à distância no futebol: Despedida


       Já tá com saudade da Copa? Nós estamos! E para piorar o clima: c
hegou a hora de nos despedirmos da série "Amor à distância no futebol", infelizmente. Apesar de toda nossa enrolação e demora pra postar os textos, adoramos ter pessoas querendo participar e compartilhar suas histórias com a gente. Agradecemos novamente aos torcedores apaixonados que enviaram seus relatos. Muito obrigada!
Aqui estão os relatos de torcedores do Santos, Vasco e Palmeiras (Muito obrigada a todos!). Aviso que não fizemos muitas mudanças nos textos, - nem desse post nem dos anteriores - apesar de que muitos gringos nos permitiram fazer todas as alterações que quiséssemos. Achamos que alguns possíveis erros de português insignificantes não prejudicariam o entendimento do texto.
Bom, tudo explicado, bora para os relatos:

Alejandro Chávez, Guatemala
Santos

Alejandro nos mandou um texto emocionado e agradeceu muito a todos os santistas que o apoiam.

            Meu nome é Alejandro, tenho 22 anos, eu moro em Guatemala e torço pro Santos FC. Meu amor pelo Santos começou quando eu tinha 8 ou 9 anos, sei lá. Meu tio que era um grande fã do Pelé sempre me falava como ele era bom de bola e que ele achava que ele tinha sido o maior jogador do futebol na história. Eu sempre fui apaixonado pelo futebol, sempre joguei no colégio e tal, mas eu além de jogar gostava de saber um pouco mais e gostava muito de assistir reportagens das copas do mundo e aí eu vi um destaque que eles fizeram pra Pelé na copa de 62 e achei ele um baita jogador, aí comecei a pesquisar um pouco mais dele e encontrei que ele tinha jogado no Santos FC.
         Aqui na Guatemala agora só às vezes passam os jogos do Santos, mas naquela época nunca consegui assistir um jogo porque as emissoras daqui não passavam o campeonato brasileiro. Eu só podia ler nos jornais que o Santos tinha sido campeão do campeonato brasileiro de 2002 e logo no de 2004, mas não podia assistir os jogos. Então foi ficando um pouco de lado essa atenção que eu prestava ao Santos.
         Houve um tempo em que eu tive que assistir outros campeonatos como o espanhol, o italiano e o inglês porque as emissoras aqui passavam esses campeonatos. Foi até 2007-2008 que eu soube que na internet alguns sites passavam os jogos do Santos e foi assim que eu tive a chance de poder assistir o Santos pela primeira vez, não só ler os resultados, mas assistir os jogos ao vivo pela primeira vez na minha vida. Mas sempre existem essas dificuldades de morar tão longe do Brasil. Por exemplo, não consigo as camisas do Santos aqui, não consigo bater um papo com alguém sobre o futebol brasileiro por essa situação que o futebol brasileiro não é tão conhecido aqui. Agora só por causa da copa muita gente botou o foco no Brasil e em algumas equipes, mas ainda não é tão popular.
           Torcer pra um time que não é de “conhecimento público” aqui é meio difícil porque só posso assistir os jogos na internet e algumas vezes na TV só se a ESPN ou a Rede Globo passam os jogos, mas quase sempre é na internet. E ainda mais por causa do “preconceito” que existe por parte de algumas pessoas que assistem o futebol europeu e não imaginam que alguém não torça por algum time desses, mas eu acho isso como uma moda mais do que amor ou paixão por um time. Muitas pessoas acham que seria bem mais fácil que eu apoiasse algum time que não seja tão “complicado” de acompanhar, mas não me identifico com nenhum time a não ser o Santos ou mesmo a seleção Alemã (Tenho família alemã).
          Mas se não fosse o apoio da minha família, da minha namorada e de todos os Santistas que eu tive a fortuna de conhecer por meio das redes sociais, acho que seria bem mais difícil acompanhar o Santos. A torcida me acolheu muito bem, sempre tem coisas positivas a dizer quando eu falo que moro tão longe do Brasil e ainda acompanho o Santos. Então eu fico bem agradecido pela maneira que eu fui acolhido que me fez sentir como se eu já fosse parte da família maravilhosa do Santos FC e graças a esse carinho, eu nunca me senti sozinho torcendo de tão longe.
          Algum dia espero poder ir lá na baixada, possivelmente morar lá e ir a Vila Belmiro e assistir o Santos a cada domingo e conhecer pessoalmente a todas essas pessoas que tem me ajudado a me sentir parte do Santos, eu considero eles como os meus amigos. Graças ao Santos eu tenho conhecido pessoas maravilhosas e sou muito grato por isso. Graças ao Santos eu aprendi a falar português por minha conta e graças ao Santos eu sou quem sou, então o Santos é bem mais do que um time pra mim, o Santos se fez minha vida e não me arrependo de nada, tudo o que eu tenha que passar para ver o Santos vale a pena, então eu fico feliz por ser parte dessa grande família que continua me surpreendendo a cada dia mais.

           
Priscila Almeida, Alagoa Nova - Paraíba 
Vasco

Priscila escreveu um ótimo relato de sua história e de seu sonho em relação ao time.

Bom, meu pai sempre gostou de futebol, e desde pequena acompanhava os jogos com ele (e por contrariedade ele e toda a família são São Paulinos), daí um dia assistindo jogo do Vasco, vi um jogador brilhar, o Edmundo, ouvia falar muito nele, me encantei, me apaixonei e sou apaixonada por ele até hoje, é um ícone do futebol e do Vasco pra mim, resumindo, o meu amor pelo Vasco passou a existir graças ao Edmundo, eu digo amor, porque mesmo ele saindo do Vasco, jogando em outros clubes, não deixei de ser Vascaína em nem um momento. A principal dificuldade é não poder ver meu Vasco jogar de perto, não poder acompanhar os treinos, ir em São Januário, que é meu sonho *---* .Em relação a morar longe do meu time, sou tranquila, porque sei que meu amor por ele não tem limites, não vou deixar de amá-lo, de torcer, só pelo fato de ser longe. Comigo em relação a torcer por um time que não é da mesma região nunca rolou preconceito, nenhum tipo de cobrança. Ah, os Vascaínos adoram saber que torço pro Vasco, claro, já os anti, sempre rola aquelas piadinhas que pra mim não faz diferença ;) .Por enquanto morar no Rio não tenho planos, mas pra ir lá visitar e tals, eu quero .
Um sonho que tinha era ver meu Vasco jogando de perto, e graças a Deus já o vi, em Campina Grande pela série B, não esqueço nunca aquele dia, uma emoção que chega a arrepiar a pele. E hoje estou contando as horas, vê-lo de novo em campo, de perto, no jogo pela Copa do Brasil, coração ta a miiiiiil. Agora meu sonho é ir à São Januário ver meu Vascão jogando, no meio daquela torcida linda, naquele caldeirão poder cantar, pular, extravazar de emoção ^^ . 

Jonathan Araújo, Juazeiro do Norte - Ceará
Palmeiras

Jonathan mandou uma declaração ao Palmeiras através de seu relato.

            Bem, eu sempre digo que torcer pelo Palmeiras não foi uma escolha, e sim, algo que já veio no meu sangue. É até engaçado por que até meus sete anos não o conhecia, pois morara num sítio e lá só ouvíamos falar de Vasco e Flamengo -mas graças a Deus nunca torci pra nenhum- e só conheci o Palmeiras quando vim morar em Juazeiro do Norte. Digo que veio no sangue ser palmeirense por que meu pai era palestrino e nem o conheci, mas sou Palmeirense. A maior dificuldade é de ver os jogos apenas pela TV, tive a oportunidade de ir aos jogos em três jogos, sou Sócio Avanti e não posso usufruir o direito de comprar o ingresso rsrsrs. Mas nada abala meu sentimento pelo Verdão. Existe sim preconceito aqui, tenho amigos que só torcem pelo Icasa, time aqui da cidade, me chamam de misto, mas, eu digo a eles AMO o PALMEIRAS e gosto do Icasa. Não penso em morar em Sampa não, mas claro que vou algum dia no Allianz Parque ver meu Palmeiras, esse é meu maior sonho, estar no meio da torcida, lá, junto da Mancha, TUP, Savoia sei lá, só quero estar lá. Palmeiras Minha Vida É Você!

           
Kristian Bengtson, Uppsala - Suécia / Brasília - DF
Palmeiras


 Kristian Bengtson nos permitiu unir suas respostas em um texto comum, mas achamos interessante deixar da  forma que ele nos mandou para mostrar as sugestões de questões a serem abordadas que propomos nessa  série. Mesmo em forma de entrevista, vale a pena ler! Tá muito bom!

- Como você conheceu e passou a torcer pelo seu time?
De pai sueco e mãe brasileira, morei na cidade de Uppsala, Suécia, até meus 25 anos de idade. Cheguei ao Brasil em 1998, para fazer um estágio, pensando que eu seria gremista igual minha mãe. Em menos de uma semana, já era palmeirense.

 - Qual a principal dificuldade em morar tão longe do seu time?
Continuo morando no Brasil, mas em Brasília. Longe, mas não tão longe como seria torcer da Suécia. Com a tecnologia de hoje, fica cada vez mais fácil acompanhar seu time mesmo de longe. 

- Como você se sente torcendo por um time de tão longe assim?
Absolutamente normal. A conexão foi imediata e a paixão pelo Palmeiras continua crescendo a cada dia. Tempos atrás, eu dizia que eu era um sueco palmeirense. Hoje, digo que sou um palmeirense sueco.

 - Existiu algum tipo de preconceito das pessoas próximas ao saber que você não só não torcia para um time da sua região, mas também torcia para um time de outro país?
Meus amigos na Suécia acham normal, já que moro no Brasil há quase 16 anos. Eu, por outro lado, pensei que talvez eu encontrasse resistência por parte de torcedores no Brasil, e principalmente por torcedores em São Paulo, os que mais giram a catraca. Mas não: a aceitação tem sido fantástica. Posso dizer isso porque eu acabo me expondo bastante por meio do meu blog Anything Palmeiras (http://anythingpalmeiras.com) - o único blog em inglês que fala exclusivamente sobre o Verdão. Nesses três anos como blogueiro, posso com orgulho da nossa torcida afirmar: em nenhum momento a minha dedicação ao Palmeiras foi questionada ou ridicularizada. O Palmeiras e o palmeirense me receberam de braços abertos. Tanto que o blog tem uma média de umas 180 visitas diárias, com visitas de mais de 160 países registrados.

 - Qual a reação das pessoas ao saber que você torce para o teu time?
Ficam curiosos. Querem saber por que eu escolhi o Palmeiras. Eu não tenho uma boa resposta. Paixão é paixão. Costumo dizer, com toda modéstia, que não fui eu quem escolheu o Palmeiras: foi o Palmeiras quem me escolheu. 

 - A maioria dos torcedores tem planos de morar no estado/cidade de seu time. Você tem planos desse tipo?
Não tenho. A minha vida está muito bem ajustada em Brasília, vivemos bem aqui minha esposa e eu. Mas é claro: se eu um dia precisar me mudar para outra cidade... São Paulo estaria no topo da lista.

 - Como um torcedor de tão longe, qual seu sonho?
Quero sempre conhecer mais dos bastidores, conhecer pessoalmente as pessoas que batalham incansavelmente para fazer do Palmeiras o melhor possível. Por meio do meu blog e das redes sociais, acabo conhecendo muitos deles virtualmente, mas as oportunidades de trocar ideias "ao vivo" não são tão frequentes.
Meu sonho é ver o Palmeiras fortalecido, com uma gestão implementada no padrão dos melhores clubes da Europa, jogando no caldeirão que será o Allianz Parque para 30-40 mil torcedores a cada jogo. Eu acredito que esse sonho será realizado. Não hoje, não amanhã. Mas com trabalho duro e sério, acredito que o Palmeiras pode chegar lá em 10-12 anos. E chegará. E no que for ao meu alcance, quero contribuir.

~FIM~
          
             E é isso, pessoal!

          A gente queria poder mostrar textos de representantes de todos os times, claro, mas não recebemos de todos. Por fim, agradecemos todos os twitteiros com perfis de grandes times que nos ajudaram a divulgar e encontrar os torcedores, muito obrigada!

terça-feira, 8 de julho de 2014

Brasil na Copa do Mundo 2014 - O que ficou?


Copa do Mundo, vocês lembram da nossa alegria aqui nesse mesmo espaço no início do mundial (confira nosso post sobre a abertura e primeiro jogo aqui)?
Então, hoje o papo não é tão agradável. Sim, o Brasil ficou pelo caminho. O hexa não vem esse ano.
A nossa seleção conseguiu chegar na semifinal. Era apenas mais um passo e a disputa do título. É mole? Mas o que era só festa nos estádios, uns sufocos e sustinhos “básicos”, se tornou um pesadelo logo nesse penúltimo passo.
A proposta é falar sobre o que ficou e, sem dúvida, a coisa mais legal que ficou da Copa foi a alegria. A confraternização entre os povos, o jeitinho brasileiro de acolher e encantar os turistas. Não há quem não tenha se encantado. Foi lindo!
Mais da metade do estádio numa só voz durante o hino, uma vibe sem igual. Nem venha dizer que você não se arrepiou, pelo menos uma vez, durante a execução do hino nacional. Até os que nem torcem pela nossa seleção certamente sentiram algo.

Sim, é o Mick Jagger. Tá explicado, gente! 
(Imagem: Globo Esporte)

Especificamente nesse fatídico jogo contra a Alemanha, o que mais me marcou foi a expressão das crianças diante da goleada. Crianças que durante toda a competição viveram toda essa emoção, junto com os pais nas arquibancadas, acompanhando os jogadores no cerimonial ou em casa. Crianças, que cantaram a plenos pulmões o hino antes do jogo, aos prantos ao perceber que não era dia de Brasil. Crianças sentindo a dor pela seleção, sofrendo pelo futebol. Como não se emocionar também?
Outro fato que saltou aos olhos: o blackout brasileiro e a falta de confiança (nem sei se podemos classificar assim) para dar a volta por cima. “Mostra tua força, Brasil”, não rolou hoje, infelizmente. Acredito que aqui não seja tão relevante julgar ou tentar encontrar um culpado. Aliás, pegar alguém pra Judas não vai mudar o que já aconteceu. Já foi, já era.
Foi sofrido, doeu, machucou. Não foi legal. Foi deselegante, humilhante. Perder é do jogo, mas goleadas assim acabam machucando de verdade. É triste, ainda mais para uma nação que acreditava (ou pelo menos dizia acreditar) no hexa.
Mais triste ainda do que a dor da goleada, é ver o deboche de quem se diz brasileiro apenas quando o Brasil ganha. “Torcedores” assim conseguem me tirar do sério. Não penso que o torcedor não pode ficar triste, put* e etc, claro que sim. Tô falando de deboche mesmo, não dessa zueira que a gente sabe que não tem limites.
Hipocrisia, a gente vê por aqui. Muita gente que assumia uma posição em relação a seleção acabou se contradizendo. A galerinha que vinha com discurso de “o Brasil vem muito bem na Copa, etc e tal” acabou dando pra trás depois da goleada. Vamos, pelo menos, manter a linha de raciocínio e dizer que isso foi uma fatalidade, né gente? Bem menos, pfvr.
Pois é, infelizmente, esse ano é fim de papo para o sonho do hexa.
O Brasil ainda disputará o terceiro lugar contra o perdedor de Argentina x Holanda. Agora só fica o pedido aos céus: O Brasil não vai ser campeão, ok, mas não me venha com a Argentina na final!

(“Ah, mas vc deveria se preocupar assim é com a educação e saúde no Brasil.” Sim, sou uma cidadã que sabe muito bem o que é prioridade, mas que não deixa de ficar triste ao viver uma situação dessas. Acho que, como disse o lindo do David Luiz na entrevista pós-jogo, a vitória brasileira - e o hexa, quem sabe - seria uma alegria para um povo que sofre tanto com diversas dificuldades, "pelo menos" o futebol poderia trazer um pouco de felicidade para os brasileiros. E isso não é ignorar os "importantes problemas" do Brasil.)


sábado, 21 de junho de 2014

Amor à distância no futebol: Grêmio.

          Bom, primeiramente gostaríamos de dizer que os torcedores gremistas deram um show! Todos muito simpáticos e dispostos a participar do blog e contar um pouquinho de sua história para nossos leitores. Assim que a série "Amor à distância no futebol" foi divulgada pelas principais páginas do time (Obrigada, pessoal!), muitos gremistas já entraram em contato com a gente. Foi maravilhoso!
           Tive (eu, Amanda) a oportunidade de morar (poucos meses, ok) no Rio Grande do Sul e vi de perto esse amor tão incrível da torcida tricolor. Queria agradecer aos quatro gremistas que mandaram seus ótimos relatos aqui pro blog e avisar você, leitor, que vale a pena ler tudo!

            
(OBS.: A falta de recuos é um oferecimento Blogspot. Criaremos vergonha na cara e vamos virar um site em breve)

            Sem mais enrolação, vamos para os relatos:

 Marcos DutraLatacunga - Equador 



"Sou Marcos Dutra de Miranda. Nasci em São Jerônimo - RS. Morei grande parte da minha vida em Guaíba - RS e 9 anos da minha vida em Latacunga no Equador a quase 7000km de Porto Alegre.

Conheci o Grêmio quando eu era muito pequeno. Aos meus 6 anos de idade, em uma ida de férias ao Brasil, meu tio me presenteou com uma camisa do Grêmio e desde aí sou Gremista fanático. Aprendi esse fanatismo do meu tio Almir Dutra, um dos Gremistas mais apaixonados que eu conheço.

É bem complicado morar longe do estado do seu time, ainda mais em outro país, pois não se pode nem fazer aquela corneta com o rival depois do jogo. É difícil não poder ir ao estádio e não poder alentar de perto o meu Grêmio. 

Eu me sinto muito bem torcendo por um time de tão longe, a distância parece que faz eu torcer com mais vontade ainda pelo meu Tricolor. As pessoas aqui no Equador não tem nenhum preconceito com isso, mais que isso, quando descobrem que somos brasileiros (somos: tenho dois irmãos. Os três irmãos são Gremistas) e descobrem que somos Gremistas nos falam muito bem do Grêmio e conhecem a grande história de vitórias do Clube.

A vontade de voltar ao Rio Grande do Sul é grande sempre, morei lá toda a minha adolescência e início de juventude e ia ao estádio com frequência. Alentava, gritava e apoiava muito de perto ao Grêmio e fui ao Brasil de férias para conhecer a nossa nova casa, a Monumental ARENA DO GRÊMIO.

Fui a um jogo que o Grêmio veio jogar aqui em Quito contra a LDU. Fomos com um amigo torcedor da LDU e fizemos ele entrar na parte da torcida do Grêmio para ele ver que mesmo longe e em poucos a torcida Gremista apoia sempre. 

Fui ao jogo Grêmio x Goiás na Arena. Vi meu Grêmio ganhar, vi Barcos fazer um gol e comemorei a vaga a Libertadores antes de voltar ao Equador.

Meu sonho é que o Grêmio levante o Tri da Libertadores e o Bi mundial em 2014 e, se Deus me permite, ir na final da Libertadores na Arena comemorar essa conquista. Dale Grêmio, contigo no Brasil, Equador ou até na China. Saudações Tricolores aos Gremistas que nunca param de alentar, mesmo estando em outro estado ou país."

Thainá OliveiraItaperuna, RJ - Brasil 



"Minha paixão pelo Grêmio é bem paixão de louco mesmo, até eu fico me perguntando às vezes o sentido disso, minha família acha que eu sou uma garota que não entende nada de futebol e fala que sou gremista às vezes até pela cor da camisa ou por um jogador bonitos (risos), sofro preconceito às vezes com isso..

Moro no interior do Rio, Itaperuna, ou seja, estou muitooooo longe do SUL e mesmo assim o meu coração está lá, pois o meu amor pelo tricolor gaúcho é incondicional.

Tudo começou quando eu tinha 12 anos, meu pai flamenguista fanático vendo o campeonato brasileiro, e eu sem entender nada de futebol fui acompanhando aquela partida, a partir daí eu comecei a criar um amor louco pelo Grêmio e meu pai ficou puto, pois naquela casa só deveria ter flamenguista.

Então eu comecei a assistir todos os jogos, acompanhar tudo, pesquisei sobre tudo e me apaixonava cada vez mais pelo Grêmio, quando todos estavam fazendo churrasco vendo o campeonato carioca eu ficava lá trancada no quarto sem tirar o olho do GRENAL, gritos fanáticos que os vizinhos ficavam achando que tinha uma psicopata dentro de casa. 

6 anos que sou gremista fanática e meu amor pelo Grêmio será eterno, mesmo nas derrotas sempre serei tricolor, a única coisa que me impede de morar no sul é o frio, sou louca por praia, sol, cerveja gelada, roupas curtas, a noite do Rio, mas morro de vontade de conhecer o sul, conhecer a Arena, conhecer alguns lugares, sair um pouco por essa cidade tão maravilhosa!!

Meu sonho é assistir um GRENAL e espero realizá-lo em breve."

Marcus Vinícius Garcia, São Paulo, SP - Brasil




(Marcus mandou um super texto até com título -wow- e nos entregou: deu pra ver que pedimos os textos no final de abril e estamos postando agora =/)

"Paixão em azul, preto e branco
 Por Marcus Vinícius Garcia

O que faz amar um time, as cores, o estilo de jogo, o canto da torcida? Na verdade eu não lembro como eu passei a gostar das cores azul, preto e branco, mas a influência sim.

Graças ao meu pai tive muitas influências. Por causa dele, me tornei fã de automobilismo, mais precisamente de Fórmula 1 – numa época que Ayrton Senna era o cara –, de rádio e do Grêmio.

Eu nasci numa época que o maior rival conquistava o tricampeonato brasileiro invicto, mas aos três anos de idade eu já era campeão do mundo.

Desde pequeno frequentava o Estádio Olímpico, meu pai era sócio e me levava em alguns jogos. Cresci vendo nomes como: Renato, Cuca, Assis, Valdo, Danrlei, Adilson, Mauro Galvão, Dinho, Roger, Carlos Miguel, Paulo Nunes, Jardel, Zinho. Na minha adolescência, eu vi o Grêmio atropelar todo mundo, contra tudo e contra todos, sendo campeão da Copa do Brasil por quatro vezes, bicampeão da América, bicampeão brasileiro, campeão da Recopa, e vários títulos regionais vencendo o Inter. Ser gremista na época era bom demais, era fácil.

Mas o Grêmio, assim como todo o clube tupiniquim, sofre com o amadorismo de nossos dirigentes e do nobre comando do futebol pentacampeão, e pagou caro por isso sendo rebaixado por duas vezes.

Deixei a capital dos gaúchos em outubro de 2002, com destino a São Paulo em busca de um grande amor (que não era futebol). Apesar de sofrer com a distância da família, dos amigos, a distância do time do coração também apertou no peito. Sempre acompanhava os jogos no estádio, e a mudança foi difícil de se adaptar.

Sem condições de bancar uma TV por assinatura, e sem internet, eu ouvia os jogos no radinho, na rua para ter um sinal melhor, com dificuldades, mas de alguma forma não deixava de acompanhar as partidas do time. Sorte a minha que não tive que fazer isso num dia chuvoso.

A distância dificultava, pior ainda não podendo torcer no estádio, onde ia na maioria das vezes sozinho, seja com frio cortante do inverno, seja com calor do Saara no verão.

Muitas pessoas, amigos meus, paulistanos, tentavam me convencer a mudar de camisa. “Que Grêmio!? Time pequeno, do sul. Torce para os times mais populares do país que estão aqui!”, diziam. Nunca cogitei isso, e sempre debati sobre o assunto, respeitando as opiniões.

Nunca deixei de me inteirar sobre as notícias do time, sabia de tudo que saia na imprensa. Hoje tenho condições de ser sócio, de ter pacote “Premiere” na TV, internet, ajudando e prestigiando o time a mais de 1200 km de distância.

Já assisti muitas partidas do Grêmio em São Paulo. Tanto na torcida gremista, como visitante, quanto na torcida adversária. – com algumas vitórias, comemorando calado, sem poder expressar a alegria de ver o Grêmio superando o adversário. Uma sensação estranha, mas satisfatória. Parecia que estava fazendo algo proibido, e prazeroso.

Graças ao Grêmio conquistei muitos amigos, que viraram parceiros nos jogos, nos debates, e infelizmente nas decepções. Faz 13 anos que o time não conquista algo relevante, um título de grande expressão. Estou há 12 anos vivendo em São Paulo, e nenhuma vez vi o tricolor gaúcho conquistar um campeonato de peso. Tive duas oportunidades de ver o Grêmio campeão em 2007 e 2008, com a Libertadores e o Brasileirão. Derrotas para o Boca, e São Paulo respectivamente.

Tudo bem, eu vi o time superar as dificuldades em 2005, com 7 jogadores em campo e derrotar o Náutico nos Aflitos, em Recife, por 1x0, numa das partidas mais épicas que eu já acompanhei. Mas o título da série B era obrigação e pouco demais para um clube gigante.

Atualmente o Grêmio vem colocando a minha paixão, a minha fidelidade á prova. Ontem (30 de abril de 2014), o time mais uma vez desapontou o seu fiel torcedor com mais um fracasso. Eu já tinha escrito mais da metade deste texto e fiquei tentado a não terminar. O futebol traz estes sentimentos, de amor, ódio, decepção, tristeza. A cada derrota, eu perdia as esperanças, e hoje o medo de acreditar e ficar pelo caminho aumenta e segue por 13 anos (e contando).

Já pensei em largar de mão, deixar de lado esta paixão pelo futebol gremista. São gestões ridículas, decepcionantes, times fracos, técnicos incompetentes. Motivos tem de sobra, mas a paixão pelo clube, pelas cores, pela camiseta falam mais alto. Por isso que eu nunca abandonei o Grêmio, onde ele estiver."

Stéphane DominguezBrie-Comte-Robert - França


 
(Stéphane Dominguez na Notre Damme de Paris‏)

                                
                                                     (Stéphane Dominguez no Estádio Olímpico‏)

"É com o maior prazer que vou tentar explicar meu amor pelo TRICOLOR GAÚCHO, Grêmio, desde pequeno e sendo francês. Sou francês nascido na cidade de Niort perto de Bordeaux e com 4 anos meu pai foi trabalhar no Brasil e levou toda família junto. Cheguei ao Brasil no dia 24/12/1974 e fui morar direto em Porto Alegre até o ano de 1988!! Desde criança e até hoje dois times dominam o futebol Gaúcho: Grêmio e Internacional......e a minha escolha foi o Grêmio !!! Por que escolhi o Grêmio?! Difícil de dizer, meu pai é espanhol e minha mãe era suíça e eles não me deram nenhuma influência e quando "gurí" o Falcão morou no meu prédio e poderia ter me influenciado, mas as cores do Grêmio foram mais fortes!!

A maior dificuldade de morar longe de POA e do Grêmio é não poder assistir aos jogos na Arena, mas ainda bem que com a internet podemos ter as notícias "ao vivo"!! A distância às vezes pesa, mas o amor pelo Grêmio fica intacto e diria ainda mais forte!!! Mesmo se aqui na França eu torço pelo PSG, meu time de coração que me faz vibrar, me fez chorar de alegria e tristeza é o Grêmio. Aqui na Europa as pessoas são tolerantes, pouco importa qual time você torce, eles respeitam (tem uma minoria que é radical e que não respeita, mas são poucos).

No futuro gostaria de voltar a morar no Brasil e, é óbvio, ver os jogos do Grêmio, ser Sócio e seguir de mais perto o dia a dia do meu time do coração........ mas por enquanto minha vida está aqui na França, mas como vou a Porto Alegre umas 3 vezes ao ano de férias aproveito pra ver jogos do Grêmio ........e em junho vou ver a França jogar contra o Honduras em POA!! 

Pra terminar gostaria de dizer que se eu amo o futebol, mesmo com toda essa violência, esse dinheiro colossal, falta de amor aos clubes pelos jogadores etc, é por causa do Brasil, Rio Grande do Sul e principalmente do Grêmio e é por esta última razão que gostaria de ver meu IMORTAL TRICOLOR ganhar um grande título porque já faz 13 que estou esperando pra soltar meu grito de alegria............ :-)

Abraços IMORTAIS 
Stéphane Dominguez"

~FIM~

            P.S: Ótimos textos, cheios de emoção e paixão pelo Grêmio, né? 

           Aviso final: tem mais da série "Amor à distância no futebol", aguarde o próximo e último post com mais relatos de torcedores! 

quinta-feira, 12 de junho de 2014

É COPA!!!!

 Dia 12 de junho é dia de que? Dia dos namorados? NÃÃÃO! É dia de Copa, meu irmão! Você que tem namorado(a), que me desculpe, mas o assunto hoje é só um: World Cup!
Sim, percebam o entusiasmo. Copa do Mundo é tipo um paraíso pra quem ama futebol. Aquela velha overdose de jogos, três jogos seguidos num dia (amanhã, por exemplo. Óbvio que muitos amantes do futebol ficarão jogados no sofá apenas apreciando a redonda rolar).
Copa, que maravilha, adoro! Aquela coisa toda. Vários países, um espetáculo do futebol, o evento mais aguardado, mais comentado, mais “WOW”. Gente gringa no país, gatos gringos entre nós, jogadores gatos gringos entre nós, melhor do mundo entre nós (beijo CR, a gente te ama!). E o melhor de tudo? É aqui no Brasil, minha gente!!!
Sem pensar duas vezes, podemos afirmar que essa já é a Copa da Zuera!

A aberturazzzzzzz:
Fraca, vamos confessar. A ideia até agradou, mas faltou o “tchan” a mais.
J. Lo, Pitbull e Claudia Milk: dublagem fail define.
Ainda sobre Milk: preferíamos Gaby Amarantos (é Claudia, desculpa).
Pitbull fazendo cosplay de Voldermot: 


Finalizando, sobre a abertura: não nos representa.

Antes da bola rolar: teve Kaká dando aquele apoio para os rapazes da seleção (Kaká que está mais bonito do que antes, diga-se de passagem).

(Créditos: Gazeta Esportiva)


O jogo em si:
Torcida cantando o hino nacional completo – lindo, arrepiante, emocionante e tudo mais.
Jogo tenso no início.
Desespero.
11 minutos: GOL! CONTRA! MARCELO! Poxa Marcelo, a gente queria que o primeiro gol fosse nosso, é claro, mas não contra né?

(Créditos: não sabemos qual site/pessoa creditar. A imagem já é meme)

Deu medo? Deu, mas ninguém precisava saber.
29 minutos: GOL! Neymar salvando a pátria (afinal, só cair não é suficiente) e empatando a bagaça. Amém!
Pênalti e GOL, Neymar (de novo). O coitado do juiz se perdeu, como diria Arnaldo, e quase foi violentado em campo pelos croatas.
Marcelo, além de fazer gol contra, só viveu no chão. Como apanhou o coitado.
No fim, teve GOL do Oscar, para o brasileiro ficar aliviado.


Brasil 3x1 Croácia. Quatro gols brasileiros na estreia da Copa. É mole ou quer mais? ;)

Finalizando com duas imagens que definem o povo brasileiro nessa estreia:

Antes:


      Depois:

(Comemora, presidenta, aproveita o jogo! E fica tranquila em relação à abertura. As greves, as manifestações e as vaias já anunciaram com qualidade o início de nossa copa do mundo.)

Essa foi nossa visão sobre o primeiro dia de Copa. Claro que tem uns exageros, umas bobagens e uma pitadinha de veneno, mas quem deve levar tudo a sério nessa vida? 
Amanhã tem mais Copa, tem mais futebol e provavelmente ainda essa semana, teremos mais bobagens aqui. Até lá! 



Apesar de parecer um post maldoso, não tínhamos a intenção de ofender ninguém. E sim, estamos todas com o Brasil!

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